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Biosofia nº 43

O preço original era: 5.00€.O preço atual é: 3.75€.

ARTIGO PAG
Palavras de Ouro

   Excertos do Svetasvatara Upanishad

2
Editorial

   O Darwinismo Social

3
Aprender a Ser

   Entre a Tentação e a Educação – Crescendo com os Mundos Virtuais

4
O Desafio da Vida

   O Convite a estar presente e a assumir o nosso lugar neste mundo

10
Intervenção Cívica

   A Moral, a par da inteligência, é um indicativo do nível de evolução dos povos

13
O Olhar da Ciência

   Carbono – Uma Dádiva das Estrelas

15
Breves

   Um Olhar Sobre a Actualidade

20
Con(tro)versas

   O Fado e a Teosofia no Destino de Portugal

21
Lusofilia

   Teixeira de Pascoaes

24
Poesis

   Elegia do Amor – poema de Teixeira de Pascoaes

30
Entre o Céu e a Terra

   Nascimento da Terra e Surgimento dos Primeiros Seres – Uma Perspectiva

31
Horizontes de Sophia

   Os Ebionitas – O Círculo mais próximo de Jesus

36
Mitos e Tradições

   Modernidade e Antigas Mitologias

53
Espaço HPB

   A Cultura oficial perante A Doutrina Secreta

   The Fire and Light of Theosophical Literature

58
Aforismos 66
Sabores Naturais

   Panquecas de alfarroba

69
(O) Culto do Som

   Júlia Holter – Ekstasis

   Coro Capela Gregoriana Laus Deo – Magnificat

   Fast Eddie Nelson – There’s No Place Like Nowhere

69
Palavras Para Quê?

   A Via do Bodhisattva – Shantideva

   As Aventuras de João sem Medo- José Gomes Ferreira

70
Notícias do CLUC

   Seminário “O (Que o) Ocultismo Explica” – programa

Seminário “As 37 Práticas dos Bodhisattvas – programa “

   Curso “O Sistema Filosófico de Pietro Ubaldi e sua Comparação com a Teosofia” – programa

   Curso “Dor e Felicidade à Luz da Teosofia” – programa 

   Curso “Astrologia, Cosmogonia e Antropogénese Esotéricas” – programa

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Editorial

O DARWINISMO SOCIAL

A evolução é um facto e não foi descoberta no século XIX: era conhecida e foi ensinada na Antiguidade. Afirmar a evolução não é sinónimo de darwinismo ou dos muitos neo-darwinismos que estão sempre a surgir para simular que os factos não o desmentiram.

Há um equívoco generalizado, que é o de fazer crer que “descobertas” que mostram haver evolução comprovam a evolução como Darwin a apresentou – o que é uma coisa bem diferente.

Não queremos investir contra Darwin. Terá tido alguns méritos. Não obstante, sustentamos que as suas formulações são incompletas, desde logo por só considerar a natureza externa; por pretender que a evolução se processa cegamente, não considerando 1) o modelo ideal prévio que a contém arquetípica e aprioristicamente, e lhe serve de guião nas contingências de um longo devir de efectivação desse modelo; 2) os poderes inteligentes e semi-inteligentes que operam no âmago da matéria.

A sobrevivência dos mais aptos não é errada (sendo aliás verdadeira do ponto de vista da forma) mas tende a inculcar uma noção utilitarista, onde a compaixão não tem lugar, e onde os fins justificam os meios. E é esse princípio que está ferozmente instalado na sociedade e nos modelos económicos ora vigentes.

Urge rever o conceito de aptidão. Os mais aptos em termos realmente importantes são os mais justos, os mais compassivos, os mais criativos, os mais libertos de dependências e ilusões materiais e psicológicas – não os da acumulação de lucros, da loucura produtiva, do empreendedorismo profissional-empresarial alienante e míope. São os que trabalham para o bem geral, com amplitude de visão – não os que têm palas numa especialização casual.

José Manuel Anacleto
Presidente do Centro Lusitano de Unificação Cultural

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