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Biosofia nº 40

O preço original era: 5.00€.O preço atual é: 3.75€.

ARTIGO PAG
Lusofilia

   Um Soneto de Bocage

2
Editorial

   Qualidade de Vida

3
Intervenção Cívica

   A Ética e a Política

4
O Desafio da Vida

   Crescer numa Família Numerosa

5
Aprender a Ser

   Desaprender

8
Horizontes de Sophia

   A Meditação entre Oriente e Ocidente ou a Actual e Urgente Redescoberta de um Antigo Paradigma

9
O Olhar da Ciência

   Uma Curiosa Interpretação Evolucionista

21
Um Dia na História

   Um Dia na História … das Religiões

22
Esoterismo de A a Z

   Xisustro – O Noé Caldeu

24
Saúde e Equilíbrio

   A Ética da Alimentação Vegetariana

31
Mitos e Tradições

   Olhares (im)Possíveis

34
Sabores Naturais

   Orzo Multicolor

43
Palavras Para Quê?

   “O Ensino do Português”, Maria do Carmo Vieira

   “História do Tibete – Conversas com o Dalai Lama”, Thomas Laid

   “A Gnosis Chinesa”, J. Van Rijckenborgh e Catharose de Petri

44
(O) Culto do Som

   The Mission – “Grains of Sand”

   David Byrne & Brian Eno – “Everything That Happens Will Happen Today”

   Beautiful World – “In Existence”

45
Notícias do CLUC

   Edição do livro: “Textos Seletod de Helena Blavatsky”

   Curso ” Noções Essenciais de Cosmogonia Esotérica” – programa

   Curso Espiritualidades do Mundo -2º semestre” – programa

46
Notícias do GRACL

   “Seminário sobre o Bhagavad Gita” (António Faria)

47
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Informação adicional

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Aprender a Ser

DESAPRENDER…

Na secção do “Aprender a Ser”, falamos hoje de… desaprender.

Não é um engano, não é um trocadilho de palavras.

Para aprendermos realmente a ser, nós, perdidos no ter, no fazer e no crer, temos que desaprender.

Temos que des-construir toda a carga de ilusões que aceitámos como realidades.

Temos que limpar toda a camada de preconceitos que tomámos como verdades.

Temos que questionar toda a ganga de costumes que considerámos normais, sem nos atrevermos a questioná-los.

Temos que reflectir na validade – ou não – de todos os pressupostos e crenças que nunca ousámos pôr em causa.

Temos, ainda, que nos des-identificar com toda a gama de papéis sociais com que nos acabámos por confundir.

Não podemos considerar inútil, pecaminoso ou tempo perdido questionar-nos séria e profundamente acerca do bem fundado – ou não – do que temos tomado como certo e incontestável, com base no assim chamado bom senso, na (pretensa) autoridade, na crença, na aparência, no hábito, no “toda a gente diz que é assim”. Se o senso comum fosse bom, o mundo deveria ser algo de melhor – ou não?

Para não haver dúvidas, deixamos claro que não fazemos a apologia da contestação pela contestação ou da rebeldia (que tantas vezes é outra forma de alienação), de superficialidade e de repetição de lugares-comuns.

Incentivar a pensar por si e a pensar com qualidade – não mais umas banalidades, ainda que aparentemente diferentes – é um nobre desígnio e um meritíssimo trabalho.

É sábio ter a noção de que construção e destruição (des-construção), ou expansão e restrição (como inovação e tradição, ou revolução e conservação), se necessitam mutuamente para o equilíbrio da vida.

José Manuel Anacleto
Presidente do Centro Lusitano de Unificação Cultural